"Brincando" com Expressões Matemáticas

A brincadeira foi através de uma competição.
O objetivo era trabalhar com expressões matemáticas, através de cálculos mentais.
Formamos 2 grupos que tinham a meta de solucionar as várias expressões distribuídas. Primeiro com cálculos mentais, depois deviam colocá-las no papel. Quando os dois times já tinham chegado a todas as respostas, cada um deles indicou quem os representaria no quadro, para demonstrar o raciocínio com o qual chegaram àqueles resultados.
Venceu a equipe que finalizou corretamente as expressões, num menor espaço de tempo.
- Professora, na prova podia ser assim. Um colega ajudando o outro a raciocinar. Ia ser muito melhor... – desejou Hebert.

A Morte da Tartaruga

O que me deixa feliz é quando meu pai e minha mãe estão juntos. - disse Wedja

Ah, Eu fico muuuito feliz quando eu sou convidada para passeios com o Criança Esperança, é sempre tão legal !! - completou Natália

Ver minha mãe chorando me deixa muito triste - falou Esther

Foi assim, conversando sobre tristezas e alegrias que foi apresentada à turma a história da Morte da Tartaruga, de Millôr Fernandes.

Nela, o menino Henrique fica muito triste com a morte de seu animalzinho de estimação, mas, com a solução que seu pai deu, ele passa a ficar muito feliz, mesmo com o final insperado.

Discutimos também perdas e valores.

Ao final, foi proposta, ao grupo, uma análise gramatical do texto, e , o que mais chamou a

atenção foi como o autor repetiu a palavra tartaruga. Então foi feita uma reescrita de todo o texto, fazendo substituções utilizando sinônimos, pronomes, adjetivos etc, para a palavra em questão ( no lugar da "tartaruga" colocava-se "a pobrezinha", "dela", "o bichinho", "ela", etc), sem é claro, alterar a coesão do texto.

Chapeuzinho Amarelo?

Por que será que essa “Chapeuzinho”, diferentemente da outra que tem naquele conto tão conhecido por nós, é chamada de Chapeuzinho Amarelo?
Foi assim que começou nossa conversa sobre essa história tão interessante, que Chico Buarque escreveu para sua filha.
Rapidamente, eles fizeram uma associação, que essa cor podia ter haver com a personalidade da menina (medrosa).
- Ah, ela deve ser Chapeuzinho Amarelo, porque ela devia sempre “amarelar”... – imaginou Ivanilson.

Com isso vieram muitas suposições e, logo, todos já estavam ansiosos para ler a história. Após a leitura, trabalhamos com a gramática textual e depois veio a melhor parte, a dramatização da história através de uma releitura do texto.

A turma se divertiu a valer.
E, com certeza, até Chico Buarque se orgulharia vendo sua obra sendo interpretada com tanto humor.

MEDINDO E CALCULANDO...

Começamos falando em medidas e unidades de medidas.
Qual é a altura do Francisco? Quem é o mais alto da turma?
A partir daí começamos a questionar como podíamos calcular as medidas de algumas coisas.
Como podemos saber a medida do contorno da nossa piscina? E da quadra de futebol?
Como calculamos quantos metros de fita preciso comprar para colocar no contorno de uma mesa de aniversário?
Com essas e outras perguntas, iniciamos uma maratona de aferição de medidas.

Medimos os alunos, depois o quadro, a seguir a sala, etc.
Daí, para reforçar a idéia de que, o perímetro é a soma das medidas dos lados de uma figura, foi muito fácil.
Com o conceito bem trabalhado no concreto, passamos, então, para o abstrato, onde numa folha quadriculada, os alunos desenharam as figuras solicitadas e calcularam seus perímetros.

- Oba! Hoje já vou ver quanto minha mãe vai ter que fazer de babado pra enfeitar a tábua do bolo da minha irmã, disse Natália animada.

Pintando nossa Aquarela

Aquilo que começou com uma agradável canção, já conhecida por muitos, virou uma gostosa reflexão.
Pautado na música “Aquarela” de Toquinho e Vinícius de Moraes, tivemos uma aula de interpretação de texto, bem dinâmica e criativa.
A música envolvente, não deixou ninguém calado. Cantamos uma , duas, três vezes.... Cada vez mais animados, e após assistir o vídeo com a animação gráfica da canção, fizemos uma discussão sobre o que os autores queriam nos mostrar com aquela Aquarela. Falamos de imaginação, criatividade, do futuro , da vida.
E naquela estrofe :
“E o futuro é uma astronave, que tentamos pilotar.
Não tem tempo nem piedade, não tem hora de chegar.
Sem pedir licença muda nossa vida, depois convida a rir ou chorar”
Eloene muito atenta explicou:
- Ele quis dizer que o futuro é como uma astronave, por que às vezes quando a gente pensa que tá tudo certo, acontece uma coisa, que a gente nem queria e deixa a a gente muito triste ou muito alegre.

Colocamos tudo isso no papel e, ao final, ficou muito claro, que devemos estar sempre atentos de como estamos colorindo nossa AQUARELA, ou ela “descolorirá”.

"Passeando pelo Blog"

Nossa!!! Quanta coisa já estudamos!!!!
Foi esse comentário que os alunos fizeram quando, visitando o nosso blog do Reforço Escolar, verificaram a quantidade de atividades que desenvolvemos até agora.
Fizemos esse “passeio” com o grupo, com o intuito mesmo de relembrar nossos momentos prazerosos e mostrar como eles têm sido importantes para seus desempenhos escolares.

Dúzia e Dezena, ainda precisamos reforçar...

Para reforçar noções de dúzia e dezena e suas aplicações, e eliminar de vez todas as dúvidas que por vezes ainda surgem, no dia-a-dia dos alunos, voltamos lá do início, manuseando palitos de sorvete, fazendo “amarradinhos” de dúzia, meia dúzia, dezena, meia dezena, dezena e meia, etc.
Com esse material na mão, os próprios alunos apresentavam situações problemas e buscavam as respostas com seus colegas, que iam respondendo com cálculos mentais.


Natália, se sentiu a própria professora: - Vamos, gente, respondam, se 1 dúzia são 12 palitos, meia dúzia são 6, juntando tudo, quantas meias dúzias de palitos eu tenho?
Depois de bastante discutido o assunto, passamos para exercícios impressos, que foram também analisados, no quadro, pelas crianças.

"Horas Maluquinhas" no Reforço Escolar

Na semana da criança, a comemoração no Reforço Escolar, ficou por conta do Almanaque do Menino Maluquinho, “Horas Maluquinhas”, que foi distribuído a todos.
Nesse dia, as atividades foram todas através de contas cruzadas, jogo dos erros, mapaluco, matematicaça, cruzadinhas, caça palavras, etc
Aproveitamos para fazer a revisão de alguns conceitos já estudados anteriormente.
Todos ficaram muito animados e, brincando tivemos uma aula diferente, mas muito proveitosa.

Parabéns à todas as crianças!

Sucesso no reforço escolar do ECE RJ

Vale a pena comemorar. Não é para menos houve melhoria de desempenho de 65% dos alunos, em português, e 60 % em matemática, entre abril e agosto. Sucesso que mereceu uma bela celebração, inclusive com direito a um bolo comemorativo.

Esta turma, do quinto ano do Ensino Fundamental do CIEP Presidente João Goulart, é atendida no programa de reforço escolar do Espaço Criança Esperança Rio de Janeiro em parceria com a Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro.

Os testes foram realizados pela Secretaria, uma avaliação externa de desempenho, sendo que o último funcionou como um "simulado para a Prova Brasil".

Mas tudo foi uma surpresa para a turma.
A aula começou com uma conversa sobre os resultados e a importância de todos continuarem motivados a melhorarem ainda mais seus resultados.
Depois, foram trabalhadas várias situações problema , em cima de uma receita fictícia para o bolo da comemoração. A atividade se finalizava com todos pintando um bolo, imaginando como ele ficaria ao final da receita, uma receita cheia de pedagogia, de ensinamento.

A celebração contou com a presença, além da professora da turma, Profa Stael, da Profa Marli do reforço escolar do ECE RJ, da Profa Norma, coordenadora pedagógica do ECE RJ, da Profa Monica, diretora do CIEP, da Profa Maria Luiza, diretora adjunta do CIEP.

Que venham mais bolos daqui pra frente !!!!!

Revisando as Operações Matemáticas

Para seguirmos em frente na aprendizagem dos conceitos matemáticos, precisamos estar com as quatro operações bem entendidas e sedimentadas, para, a partir daí, percebermos várias situações nas quais teremos a possibilidade de trilhar um caminho na construção do conhecimento. É onde vamos podendo perceber e concluir que, a subtração e a divisão são operações inversas à soma e a multiplicação, respectivamente, que a ordem das parcelas não importa na adição ou na multiplicação de dois nºs, entre tantas outras coisas.
Para isso, começamos hoje, com uma atividade onde os alunos tinham que identificar qual operação estava sendo proposta em cada exercício. Eles recebiam os sinais das operações ( +, - , x , : ) e deviam ir ao quadro para completar sentenças básicas, corretamente.

Depois, desenvolvemos uma atividade, na qual era preciso descobrir as parcelas que estavam faltando nas sentenças apresentadas (que envolviam as quatro operações), utilizando estratégias espontâneas.
Ao final, listamos suas conclusões e constatamos que o que eles haviam empregado na construção de suas estratégias se tratava das Propriedades das Operações, que eles mesmos, sozinhos, em seus raciocínios, haviam alcançado.

Aprendendo Fração Equivalente

Através de desafios e jogos, os alunos foram levados a descobrir frações equivalentes a partir de uma outra fração, aplicando os conhecimentos dos quais já haviam se apropriado anteriormente.
Iniciamos a aula realizando dobraduras no papel, para que eles fossem entendendo que, de uma parte inteira podemos retirar várias frações, umas que irão representar quantidades diferentes e outras que representarão uma mesma quantidade. Essas são conhecidas como frações equivalentes.
Para eles entenderem que para as frações serem equivalentes deverão sempre pertencer ao mesmo inteiro, trabalhamos, também, com barrinhas retangulares como sendo 1 inteiro.
Elas foram sendo divididas em partes iguais e os alunos puderam observar e concluir o que cada pedaço estava representando ( ½, 2/4, 8/16, etc) do inteiro e que todas essas frações eram equivalentes entre si, pois representavam a mesma porção da unidade.

Me empresta um dinheiro aí....

Para trabalharmos o Sistema Monetário Brasileiro e as situações problemas que envolvem compra, venda, lucro e troco, produzimos hoje muito “dinheiro”.
Cada aluno recebeu folhas contendo cédulas e moedas de Real.
Recortaram, fizeram uma análise de cada dinheiro, percebendo as características de cada um e colocaram em envelopes. Alguns comentavam: - Ai, já pensou se fosse tudo de verdade?
Começamos, então, a manusear o “dinheiro”, para saber quanto cada um tinha. Depois foram apresentados produtos com os seus valores. Em dupla, um aluno separava o dinheiro necessário para a compra e o outro dava o troco. Quando para o que eles queriam comprar precisava de um valor maior do que eles tinham, podiam pegar emprestado com outro colega também.
Criamos e discutimos, dessa forma, várias situações problema, de forma bem rica e prazerosa, para depois sistematizar tudo o que discutimos em exercícios impressos.

O Jogo do Plural

Trabalhando com a flexão de número, das palavras terminadas em ão (já que melhor forma de fazê-lo corretamente é exercitando), desenvolvemos hoje o Jogo do Plural. Depois de apresentar uma atividade onde os alunos listavam palavras com final ão, faziam a flexão correta das mesmas e as contextualizavam através de frases e desenhos, chegou a hora da ludicidade, e aí, com a turma dividida em dois grupos “brincamos” do Jogo do Plural, que trata-se de um jogo da memória com as palavras no singular e seu respectivo plural, para serem encontradas.
O primeiro passo foi tirar o “par ou ímpar” para saber que grupo começava.

Os alunos iam ao quadro, se revezando, tentando desvendar os pares das palavras.
A torcida foi animada e ao final o grupo sem perceber, estava com as flexões na “ponta da língua”.

Quem tem medo de Bicho Papão?

Como já sabemos, folclore são as manifestações culturais de um grupo social praticadas há várias gerações. Tudo que aparece sem que ninguém saiba sua origem é considerado folclore, ou seja, é a cultura popular, e cada povo tem a sua. O folclore abrange lendas, mitos, contos populares, brincadeiras, provérbios, adivinhações, orações, trava-línguas, artesanato, medicina popular, danças, canções, etc.

Dentro do nosso tema bimestral, Diversidade Cultural, trabalhamos, hoje, interpretação de texto e dificuldades gramaticais, com textos de lendas do nosso folclore.
Conversamos sobre as lendas que a turma conhecia e seus personagens.
Os mais temidos são o bicho papão, o lobisomem e o curupira.
E, no bate papo, cada um tinha um episódio mais sinistro para contar, sobre esses mitos, que o outro. Coisas que seus avós contam e que se tornaram verdades.
As nossas lendas trabalhadas foram “A Mulher da Meia Noite” e “A lenda do Barba Ruiva”. Todos ficaram bastante excitados com os “mistérios” das leituras.
Teve até quem testemunhasse a favor da 1ª lenda:
“ Professora, essa história da Mulher da Meia Noite é verdade. Ela atraiu o amigo do meu pai.” Nesse momento meio ressabiados todos se entreolharam.
Ao final, depois das atividades de interpretação e de gramática, foi proposto, que fechassem os olhos e desenhassem como imaginavam serem os dois personagens da lenda.
E aí, o que não faltou foi imaginação .....

Se Libertando da Tabuada

No processo ensino-aprendizagem, muitas vezes, nos deparamos com alguns entraves, que em sua maioria, não passam de meras questões de falta de entendimento do conceito chave.
Com a matemática, e particularmente, com a Multiplicação não é diferente.
Se a criança, ainda nas séries iniciais, não vivenciou e elaborou o conceito dessa operação, com certeza, ela terá, uma grande dificuldade de assimilação e, até lá na frente, dificuldades para realizar exercícios que envolvam o assunto em questão.
Algumas vezes o aluno consegue solucionar toda uma situação problema, mas erra o resultado final, por causa da falha na “bendita tabuada decorada”.
Com essa preocupação, resolvemos abolir, de vez, esse bicho papão, que atormenta muitos dos nossos estudantes.
Começamos com uma discussão sobre “ você sabe o que é a multiplicação ?”, para concluirmos, finalmente, exemplificando sempre com situações do cotidiano, que é uma forma simples de se adicionar uma quantidade finita de números iguais.
Para ficar bem claro o resultado da nossa conversa, desenvolvemos uma atividade para registrar que tudo ficou muito bem entendido.
Posteriormente, foram distribuídas cartelas com a multiplicação, dos números até 9, e através de um jogo de competição, correndo contra o tempo, nos preparamos para a próxima etapa que será o Torneio da Multiplicação, com a turma dividida em 02 grupos e cada um ajudando o outro, para atingir a vitória de seu grupo.
Foi incrível como tivemos alunos que, apesar de terem quase toda a tabuada na “ponta da língua”, ao final da atividade exclamaram: “Ah, professora, então a multiplicação é isso?”
E aqueles que apresentam muita dificuldade “em decorar” puderam perceber que são capazes de realizar a operação sem depender de sua memória.
Ao final, mais uma vez, os comentários não podiam ser outros: “ Não vejo a hora de chegar a próxima aula.....

Uma Informação, por favor....

Com o objetivo de trabalhar com a identificação de representações gráficas, assim como a localização espacial dos alunos, sua percepção e capacidade de comunicação, desenvolvemos uma interessante atividade com mapas.
Inicialmente, foram distribuídos mapas de um bairro e todos, depois de alguns momentos de observação, listaram tudo que o local oferecia (lojas, instituições, serviços, etc). Posteriormente, eles começaram a traçar caminhos para chegarem a lugares pré determinados. Já em outro momento, precisaram descobrir onde chegariam, seguindo a orientação de um roteiro. Criamos, também, uma dinâmica onde, eles próprios pediam informações uns aos outros de como chegar em determinado lugar, segundo o mapa distribuído. Para tudo isso acontecer, foi necessário colocarmos em prática noções de direita / esquerda, retas paralelas / transversais / perpendiculares, a capacidade de transmitir uma mensagem, etc.

Por fim, a proposta foi cada um elaborar um mapa com o trajeto de sua casa até o Espaço Criança Esperança RJ, incluíndo tudo o que eles encontram nesse caminho. E aí, nesse momento, uma coisa chamou a atenção deles: muitos não tinham consciência de quanto comércio e coisas interessantes esse caminho, que fazem para chegar ao Projeto, lhes oferece.

Crianças do Reforço Escolar vão às compras!!!

Usando a imaginação e a criatividade, trabalhamos hoje, de uma forma diferente.

Com um encarte de supermercado na mão, cada aluno imaginou que estava fazendo suas próprias compras.

Primeiro fizeram um “passeio” por todo o mercado, analisando os produtos de cada setor. Depois, com um valor, que foi determinado, “nas carteiras”, tinham que comprar tudo o que foi orientado, fazendo os cálculos para não ultrapassar o seu total , como também calculando o troco, caso houvesse.
Nessa “brincadeira” pudemos trabalhar as quatro operações (multiplicação, adição, subtração e divisão), como também o sistema monetário e números decimais. Discutimos ainda, noções de economia doméstica, analisando as promoções e as marcas, e colocando prioridades nas suas aquisições .
Ao final, uma “promoção relâmpago do gerente do supermercado”: os alunos tinham o tempo de 2 minutos para colocar tudo o que gostariam no seu carrinho. Ah!!! Aí foi a maior festa!!!!!

Despertando o Prazer pela Leitura

Despertar o interesse e participação nas atividades de leitura de histórias, são poderosas ferramentas na formação de bons leitores, assim como, amplia o vocabulário e permite o exercício da fantasia e da criatividade. Por isso tudo, desenvolvemos hoje, uma atividade, onde cada aluno recebeu um livro de histórias para ler.
Começamos analisando a estrutura e conteúdo do livro, onde entendemos melhor, o que é um índice e para que serve, o que são os capítulos e como localizá-los, etc.
Após esse reconhecimento, começamos a leitura propriamente dita, do 1º capítulo. Quando todos já estavam viajando no mundo da imaginação, fizemos uma boa discussão do que entendemos, para ao final, fazermos uma interpretação individualmente.
A proposta era de todos deixarem seus livros guardados na sala, para num próximo encontro continuarmos a atividade, mas a experiência foi tão gostosa que muitos quiseram levar para casa e continuar a “viagem”. Segundo Paulo Freire, a leitura do mundo precede a leitura da palavra e esta implica na ampliação da possibilidade de leitura do mundo. Por isso, o desenvolvimento de bons leitores amplia as possibilidades dessa leitura do mundo, da compreensão da realidade social e da intervenção do sujeito buscando a transformação da sociedade.

EDGAR MORIN NO REFORÇO ESCOLAR !!!!!

Foi essa, a agradável surpresa que a turminha do Reforço Escolar teve hoje, em sua aula.
Edgar Morin, entre muitas de suas obras, tem uma em especial encomendada pela UNESCO, “Os Sete Saberes Necessários à Educação do Futuro”, que nos apresenta reflexões que servem como ponto de partida para se repensar a educação do século XXI.
Esses sete saberes, indispensáveis, enunciados pelo filósofo, são eixos e caminhos que se abrem a todos os que pensam e fazem educação, e que estão preocupados em buscar um futuro mais humano, solidário e marcado pela construção do conhecimento.

As Figuras Geométricas no Desenvolvimento Cognitivo

As figuras geométricas desempenham um papel importante na aprendizagem, sobretudo na resolução de problemas. Podemos lançar mão do uso delas, não só como instrumentos mediadores de conhecimentos geométricos, mas também, para o desenvolvimento cognitivo do aluno, desenvolvendo sua capacidade de usar a matemática para analisar e resolver situações problemas, para raciocinar e pensar de maneira lógica, competências essas que vão se desenvolvendo gradualmente, auxiliando na compreensão de um conjunto de noções matemáticas fundamentais.

Foi buscando tudo isso, que trabalhamos com atividades, onde as crianças tinham que identificar as figuras geométricas numa cena de uma história, como também criar figuras ou cenário com elas, para depois escrever um texto a respeito de suas criações.
Através desse tipo de atividade estimulamos, também, os alunos a “verem” e apreciar a estrutura abstrata que está presente numa situação, seja ela relativa à problemas do dia-a-dia, à natureza ou à arte, e que envolve esses elementos geométricos.

CARNATALEON

Uma mistura de Carnaval, Natal e Reveillon.
Essa foi a leitura que despertou tanto interesse, na turma 1501, do CIEP Presidente João Goulart.
Emília, Narizinho e Pedrinho recebem um “conchagrama” (telegrama em forma de concha) para irem a uma festa no Reino das Águas Claras. Lá, encontram uma festa linda e o Príncipe Escamoso, que lhes explica que aquilo é o Carnataleon, uma espécie de virada de ano deles, em que todos trocam presentes e dão votos de “Glubdei”.
A Turma do Sítio vive uma aventura muito divertida, onde até a Dona Carochinha aparece para sabotar o evento. E aí, todos ficam empenhados em saber o motivo de tamanha maldade para, no final, Emília descobrir que a razão de tudo isso é o fato de, Dona Carochinha nunca ter recebido um presente de alguém, o que foi logo resolvido com uma boa conversa e vários presentes para ela.
A partir de toda essa história, trabalhamos interpretação de texto, gramática e ortografia, mas tivemos, também, uma bela discussão de valores, diversidade cultural e solidariedade.

Ao final, todos se deram “Glubdei”.

E, finalizando ... um “Glubdei” para você também!